
Ousaria dizer que são as noites mal dormidas, que me tens tirado.
Quem sabe a dormência de meus anseios em ver...
Poderia ficar criando infinitos e cansativos versos que traduzissem com suposta primazia o que são as impressões que tenho sentido: dentro de meu peito, nos sons, em minhas visões, por todo meu corpo!

Quem sabe se fosse a longa dança da noite que fico aqui a bailar, só!
Foste tu música anestesiante que me tiraste da realidade?
Quisá o silêncio que me põe absorta em uma unidade paralela de ações indescritíveis, inexequíveis.


Deixe que ele viva em paz. Deixe que este ferida se cicatrize. Que torne-se pele novamente para que possamos com jeito criar artifícios para acariciá-la, que com a sensação te possibilite a sonhar novamente, sem medo, sem alucinação.