CARNA-NAVAL
Eis o mistério que ronda minha mente!
O Carna-val!
Que chuva, nada que tenho que me programado tem saído como desejo, mas por que tantos desencontros, tantas águas que vão se tornar um caso de remos na mão e anseios que navegam de ilhas em ilhas a procura da direção certa?
O mundo se perde nos sentidos e a água não pára de subir, assim como a temperatura e o índice de criminalidade no país!
Assim como minhas incertezas, as inseguranças e os medos que sobem cada vez mais numa intensidade absurdamente rápida.
Desejo monstruoso de poder não cometer mais erros, de encontrar a pessoa certa, de dizer as palavras certa, de ouvir o conselho certo, de seguir o que de fato o racional indica... Mas por que “o mundo anda tão complicado”? E hoje eu quero fazer tudo por você! Mas cadê você que nunca mais apareceu aqui, que não voltou pra me fazer sorrir, que nem ligou?
Ligar verbo transitivo indireto, neste caso, mas ligar de que forma? Do telefone ou se preocupar com a pessoa? Quer dizer é tão banal a relação que se estabelecem entre as pessoas que nem mesmo podemos ser sensíveis em saber como está, ou se você é importante, ou ainda, simplesmente te ligar!
Que tipo de contato é este que fica cada vez mais vazio, aumentando cada dia mais a solidão no meu da multidão. “O VAZIO DA MULTIDÃO”. Como podemos estar tão distantes estando tão próximos uns dos outros? A moça que enterra a cara no livro dentro do ônibus pra não precisar olhar pra ninguém, ou porque lhe falta tempo em outros momentos e o trabalho tem que ser a pronta entrega. O homem que fecha os olhos fingindo estar dormindo, para não ter que levantar e ceder o lugar para uma mulher grávida ou com criança, afinal ele sim teve um dia cheio do trabalho, ou simplesmente por não ter tempo de dormir a noite e querer colocar uns minutos do seu sono “em dia”.
Que triste sejam quais forem as visões de cada história, não querer, nem saber se comunicar com alguém ao seu lado, que poderia ser alguém mega especial, ou ainda não ter tempo nem se quer de olhar pro lado e ver o mundo a sua volta, que também vive, respira e sonha em ter mais tempo, pra ter mais tempo, pra poder ter mais tempo pra fazer todas as coisas que tempo algum poderá dar conta.
E assim vamos nos fechando no vazio da alma, nos escondendo nas nossas cascas invisíveis, procurando nossos parceiros em site de relacionamentos, porque desaprendemos a olhar pros nossos vizinhos, procurando mais informação para mostra ao mundo e ao mercado de trabalho o quanto sabemos, mesmo que a teoria jamais acarretará no indivíduo a intensidade de uma prática ( pense no sexo por ex.), procurando poupar a mãe natureza, mesmo sabendo que tudo a sua volta é fruto da destruição da mesma... e por aí vamos neste mundo de dês-sabores. Nós aguardando afoitamente pelo carnaval, brasileiros que fazem de tudo pra passar mais tempo sem saber o que fazer com ele, acreditando que o bom do carnaval é a mulata bonita, ou a loira que chicoteia o ar com o balanço de seus quadris na apoteose do samba, ou a cerveja geladinha que desce bonito pela garganta, esquecendo que é o exagero da mesma que pode nos trazer problemas, e assim vamos curtindo, desapercebidos porque a chuva não pára de cair e as estradas de se esburacar, as casas de se destroçar e os moradores de se destelhar, mas o importante de tudo é que a SAPUCAÍ vai que vai, sem gaviões ou rosas pra se exaltar, porque o que mais quer que se apareça por lá são as verdes, não a mancha nem a camisa, mas sim o capital que é a única coisa que parece nos fazer ainda mover por algo, é por ele que perdemos o tempo, o sono e o amor que passa perto mas estamos muito ocupados demais pra perceber suas dimensões e seu calor.
Eis o mistério que ronda minha mente!
O Carna-val!
Que chuva, nada que tenho que me programado tem saído como desejo, mas por que tantos desencontros, tantas águas que vão se tornar um caso de remos na mão e anseios que navegam de ilhas em ilhas a procura da direção certa?
O mundo se perde nos sentidos e a água não pára de subir, assim como a temperatura e o índice de criminalidade no país!
Assim como minhas incertezas, as inseguranças e os medos que sobem cada vez mais numa intensidade absurdamente rápida.

Desejo monstruoso de poder não cometer mais erros, de encontrar a pessoa certa, de dizer as palavras certa, de ouvir o conselho certo, de seguir o que de fato o racional indica... Mas por que “o mundo anda tão complicado”? E hoje eu quero fazer tudo por você! Mas cadê você que nunca mais apareceu aqui, que não voltou pra me fazer sorrir, que nem ligou?
Ligar verbo transitivo indireto, neste caso, mas ligar de que forma? Do telefone ou se preocupar com a pessoa? Quer dizer é tão banal a relação que se estabelecem entre as pessoas que nem mesmo podemos ser sensíveis em saber como está, ou se você é importante, ou ainda, simplesmente te ligar!
Que tipo de contato é este que fica cada vez mais vazio, aumentando cada dia mais a solidão no meu da multidão. “O VAZIO DA MULTIDÃO”. Como podemos estar tão distantes estando tão próximos uns dos outros? A moça que enterra a cara no livro dentro do ônibus pra não precisar olhar pra ninguém, ou porque lhe falta tempo em outros momentos e o trabalho tem que ser a pronta entrega. O homem que fecha os olhos fingindo estar dormindo, para não ter que levantar e ceder o lugar para uma mulher grávida ou com criança, afinal ele sim teve um dia cheio do trabalho, ou simplesmente por não ter tempo de dormir a noite e querer colocar uns minutos do seu sono “em dia”.

Que triste sejam quais forem as visões de cada história, não querer, nem saber se comunicar com alguém ao seu lado, que poderia ser alguém mega especial, ou ainda não ter tempo nem se quer de olhar pro lado e ver o mundo a sua volta, que também vive, respira e sonha em ter mais tempo, pra ter mais tempo, pra poder ter mais tempo pra fazer todas as coisas que tempo algum poderá dar conta.
E assim vamos nos fechando no vazio da alma, nos escondendo nas nossas cascas invisíveis, procurando nossos parceiros em site de relacionamentos, porque desaprendemos a olhar pros nossos vizinhos, procurando mais informação para mostra ao mundo e ao mercado de trabalho o quanto sabemos, mesmo que a teoria jamais acarretará no indivíduo a intensidade de uma prática ( pense no sexo por ex.), procurando poupar a mãe natureza, mesmo sabendo que tudo a sua volta é fruto da destruição da mesma... e por aí vamos neste mundo de dês-sabores. Nós aguardando afoitamente pelo carnaval, brasileiros que fazem de tudo pra passar mais tempo sem saber o que fazer com ele, acreditando que o bom do carnaval é a mulata bonita, ou a loira que chicoteia o ar com o balanço de seus quadris na apoteose do samba, ou a cerveja geladinha que desce bonito pela garganta, esquecendo que é o exagero da mesma que pode nos trazer problemas, e assim vamos curtindo, desapercebidos porque a chuva não pára de cair e as estradas de se esburacar, as casas de se destroçar e os moradores de se destelhar, mas o importante de tudo é que a SAPUCAÍ vai que vai, sem gaviões ou rosas pra se exaltar, porque o que mais quer que se apareça por lá são as verdes, não a mancha nem a camisa, mas sim o capital que é a única coisa que parece nos fazer ainda mover por algo, é por ele que perdemos o tempo, o sono e o amor que passa perto mas estamos muito ocupados demais pra perceber suas dimensões e seu calor.
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